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Dias D'ávila / BA - 22 de Agosto de 2025
Publicado em 25/06/2025 12h53

Obesidade: Especialista orienta sobre o uso seguro de medicamentos para emagrecer

Se o tratamento não for conduzido de forma correta, o reganho de peso é inevitável", alerta endocrinologista
Por: Assessoria de comunicação

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) lançou, no último dia 29, uma nova diretriz para o tratamento medicamentoso da obesidade. A instrução, que foi apresentada durante o 21° Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, que ocorreu em Belo Horizonte (MG), traz 35 recomendações para médicos e pacientes, dentre as quais respaldando a prescrição de medicamentos para emagrecer em pacientes com IMC menor que 30. 

 

De acordo com a médica endocrinologista Daniella Castro de Lima, a medida leva em consideração a revolução que o tratamento da obesidade passou na última década, após o lançamento de medicamentos como Wegovy e Mounjaro. A nova diretriz autoriza o uso desses medicamentos em pacientes com IMC abaixo de 30 que apresentam complicações relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, apneia do sono, entre outras. 

 

"É preciso pensar no contexto global do paciente, não só no IMC, critérios como cintura abdominal também são levados em conta. Outro ponto essencial é identificar as complicações de saúde que o paciente tem e que estejam relacionadas à obesidade para definir qual é a melhor medicação para um tratamento individualizado", explica a endocrinologista, que também é professora do curso de Medicina da UniFG, parte integrante do ecossistema de educação médica Inspirali. 

 

A especialista destaca que o uso dos medicamentos para emagrecer é racionalizado, ou seja, o médico deve avaliar a necessidade individual de cada paciente. Ainda segundo a médica, o tratamento da obesidade deve ser multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. "A perda de peso, mesmo que modesta, pode trazer benefícios significativos para a saúde, reduzindo o risco de doenças crônicas. Mas é importante que o paciente seja acompanhado de perto durante o tratamento para garantir a segurança e a eficácia das medidas adotadas", orienta a Dra. Daniella Castro. 

 

A professora da UniFG esclarece que as medicações como Wegovy e Mounjaro não apresentam risco de dependência física e efeito rebote de peso após a suspensão da droga, porém, caso o tratamento não seja conduzido de forma correta, o reganho de peso é inevitável. "A obesidade é uma doença crônica que, além dos medicamentos, precisa ser tratada com mudanças de comportamento. É muito importante associar orientação nutricional para a adoção de uma dieta balanceada com deficit calórico; a prática de pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada ou vigorosa por semana e exercícios de fortalecimento muscular; além de apoio psicológico profissional, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e entrevista motivacional", recomenda. 

 

Sobre a Inspirali 

Criada em 2019, a Inspirali atua na gestão de escolas médicas do Ecossistema Ânima e é uma das principais empresas de ensino superior de Medicina no Brasil, com mais de 13 mil alunos e 15 instituições localizadas em São Paulo, Piracicaba, São José dos Campos e Cubatão (SP), Belo Horizonte e Vespasiano (MG), Salvador, Irecê, Jacobina, Guanambi e Brumado (BA), Florianópolis e Tubarão (SC), Natal (RN) e Tucuruí (PA). As graduações em Medicina seguem modelo acadêmico reconhecido entre os mais inovadores do mundo e pensado para formar profissionais de alta performance com uma visão integral do ser humano. Os alunos são incentivados a participarem de ações humanitárias para vivenciarem uma experiência fora de sala de aula e realizam atendimentos, desde as primeiras fases, às comunidades nos 14 Centros Integrados de Saúde (CIS) e diversos hospitais, em parceria com o SUS. 

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