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Dias D'ávila / BA - 24 de Dezembro de 2025
Publicado em 28/02/2024 08h23

TSE proíbe 'deepfake' em campanhas e aprova regra que pode levar a cassação de candidato por uso irregular de IA

Corte definiu ainda que chatbots e avatares para intermediar a comunicação da campanha devem ter uso limitado
Por: Metro 1

TSE proíbe 'deepfake' em campanhas e aprova regra que pode levar a cassação de candidato por uso irregular de IA

Foto: Divulgação/TSE

Por: Metro1 no dia 28 de fevereiro de 2024 às 08:00

Atualizado: no dia 28 de fevereiro de 2024 às 08:09

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (27) a proibição do uso de ‘deepfakes’ e a obrigação de identificar conteúdos manipulados por Inteligência Artificial (IA) durante as campanhas das eleições municipais deste ano.

As ‘deepsfakes’ são conteúdos produzidos por Inteligência Artificial que reproduzem falsamente as vozes e imagens de pessoas reais. A ferramenta é considerada por especialistas o maior desafio para o contexto eleitoral.

As regras fazem parte de um conjunto de 12 sugestões que foram analisadas pelo tribunal. O uso irregular de IA pode levar à cassação do candidato.

A relatora dos processos foi a ministra Cármen Lúcia, que presidirá o TSE nas eleições deste ano. A Corte definiu ainda que chatbots e avatares para intermediar a comunicação da campanha devem ter uso limitado, sem haver qualquer simulação de conversa com candidato ou pessoa real.

O Tribunal aprovou ainda regras para combater a desinformação, entre elas a responsabilização de provedores caso não retirem conteúdos ilegais do ar. Com isso, as plataformas terão de tomar medidas para impedir ou diminuir a circulação de fake news.

As chamadas lives eleitorais, que ocorrem pelas redes sociais, serão consideradas atos de campanha, sendo assim passíveis de avaliação na Justiça Eleitoral.

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